sábado, 30 de julho de 2011

DESENCARNAÇÃO

      A Doutrina Espirita transforma completamente a perspectiva do futuro.A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser uma realidade.O estado das almas depois da morte não é mais um sistema,porém o resultado da observação.Ergue-se o véu;o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática;não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa,são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação;aí os vemos em todos os graus da escala espiritual,em todas as fases da felicidade e da desgraça,assistindo,enfim,a todas as peripécias da vida de além-túmulo.Eis aí por que os espíritas encaram a morte calmamente e se revestem de serenidade nos seus últimos momentos sobre a Terra.Já não é só a esperança,mas a certeza que os conforta.
     O temor à morte,é um efeito da Sabedoria da Providência e uma consequência do instinto de conservação comum a todos os viventes.Ele é necessário,enquanto não se está suficientemente esclarecido acerca das condições da vida futura. Sem esse freio seríamos levados a deixar prematuramente a vida e a negligenciar o trabalho terreno,que deve servir ao nosso próprio adiantamento.Com a morte,a alma retorna ao mundo dos Espíritos,com a sua individualidade.
     A alma leva consigo uma lembrança cheia de doçura ou de amargor,segundo o emprego que tenha dado à vida.A separação da alma e do corpo não é dolorosa.
O sofrimento que às vezes sente no momento da morte,é um prazer o Espírito,pois vê chegar ao fim o seu exílio.Na morte natural,que se verifica pelo esgotamento da vitalidade orgânica,em consequência da idade,o homem deixa a vida sem perceber.Os liames que a retinham se desprendem,gradualmente,com lentidão variável,segundo os indivíduos ; para uns o desprendimento se dá rapidamente e para outros,leva dias ou meses;são aqueles que levaram uma vida material e sensual.A alma ao deixar o corpo,passa por um período de perturbação,que pode levar algumas horas,muitos meses ou anos.
     A perturbação que se segue a morte nada tem de penosa para o homem de bem;é calma,em tudo semelhante à que acompanha um despertar tranquilo.Todos recebem o amparo do mundo espiritual,ao desencarnar.Porém,muitos não o percebem,devido as suas mentes estarem vinculadas a desequilíbrios criados por si mesmos.
     O suicídio é mais trágica de todas as circunstâncias que envolvem a morte.É de consequência devastadora para o desencarnado que,julgando libertar-se de seus males,precipita-se em situação muito pior.
     " Aprende a bem viver e bem saberás morrer." Somente nos livramos dos temores da morte em definitivo,quando nos ajustamos às realidades espirituais.

                                              (Texto do Livro Encadernado para Estudo do CIEDE)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Dica para Leitura;

 
Transição Planetária- Divaldo Pereira Franco 
Manoel Philomeno de Miranda.
Estamos no limiar da grande transição em que o nosso planeta passará da condição de
mundo de provas e expiação para mundo de regeneração,fato já previsto no planejamento
Celestial há muito tempo.
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O Arrependimento ...

     O Arrependimento é o reconhecimento do erro praticado.É a sensação desagradável e dolorosa que assalta o Espírito,em determinadas ocasiões,quando a consciência o censura de algo.Quando arrependido,compreende que suas imperfeições o privam de ser feliz.
    Se desencarnado,aspira nova existência,em que possa expiar suas faltas,podendo começar este trabalho imediatamente.
     Se não reconheceu suas faltas durante a vida corporal,as reconhecerá na vida espiritual.É o arrependimento que chega.
     Há Espíritos que ,sem serem maus,não se ocupam com nada útil.Tem o desejo de abreviar suas dores,mas dispõe de energia suficiente,para modificar seu modo de proceder.
    Outros Espíritos há que se arrependem,porém em seguida,deixam-se arrastar no caminho do mal,por Espíritos ainda mais atrasados.
    Não se deve perder de vista o Espírito,depois da morte,não se transforma subitamente.Ele pode persistir em seus erros,em suas falsas opiniões,em seus preconceitos,até que seja esclarecido pelo estudo,pela reflexão e pelo sofrimento.
     O arrependimento sincero não basta para apagar as faltas,mas ajuda no progresso do Espírito,apressando sua reabilitação.
                                                             (Texto extraido do Livro CIEDE - Ciclo Introdutório de Estudo da Doutrina Espírita). LEP.

domingo, 17 de julho de 2011

INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS EM NOSSOS ATOS . . .

     Os Espíritos podem ver tudo aquilo que fazemos.Muitas vezes chegam a conhecer o que desejamos ocultar de nós mesmos.
     Comummente,temos ao nosso lado,uma multidão de espíritos que nos observam.Os que são levianos,zombam de nossas impaciências e problemas,ao passo que os sérios,procuram sempre ajudar-nos.
     Nossos pensamentos sofrem influências dos Espíritos a tal ponto,que quase sempre somos por eles dirigidos,embora disso não tenhamos consciência.
     É claro que pensamos por nós mesmos,pois somos Espíritos inteligentes.
Porém,se prestarmos atenção,veremos muitas vezes que,sobre o mesmo assunto,chegam-nos pensamentos vários,ao mesmo tempo e alguns contraditórios.
Acontece aí,a mistura dos nossos pensamentos,com os dos Espíritos que nos rodeiam.
     Geralmente são nossos,os pensamentos que nos chegam em primeiro lugar.
E,nem sempre,são os mais coerentes.
     Se fosse porém,absolutamente necessário distingui-los uns dos outros,Deus nos teria dado essa condição,assim como distinguimos naturalmente,a noite do dia.
     Não é correto dizer-se que sempre o primeiro impulso é bom,o mais correto.
Se um espírito é bom,nos dá boas inspirações.Se ainda é um Espírito imperfeito,pode tentar nos induzir ao mal.
    Quando desejamos o mal,atraímos influências más e somos portanto,ajudados pelos maus,a praticar o mal.Ao resistirmos ao mal,os Espíritos inferiores retiram-se de campo,ficando de tocaia.
     Para neutralizar a influência dos maus Espíritos,devemos ORAR,praticar o bem,vigiar nossos pensamentos e ações,colocando em DEUS e no MESTRE JESUS,nossa total confiança.


EM NOSSAS AÇÕES ;

     Os Espíritos exercem influência nos acontecimentos da nossa vida,nos aconselhando,intuindo,etc.eles porém,somente podem agir sobre a matéria,para que as leis da Natureza sejam cumpridas.Tomemos como exemplo,uma pessoa que atira em alguém que não deve desencarnar com violência.um Espírito bondoso poderá ofuscar a pessoa que empunha a arma,e o projéctil seguirá a linha que terá que percorrer. O que Deus quer,se executa.Se houver demora na execução,ou lhe surjam obstáculos,é porque Ele assim quis.
     Os Espíritos levianos e zombeteiros,podem nos criar dificuldades em nossos desejos de algo realizar.Eles assim agem porque algumas vezes são inimigos que fizemos nesta ou numa vida anterior.Doutras vezes,nenhum motivo os impulsiona,a não ser a sua inferioridade.
    Depois de desencarnados,continuamos os mesmos.A experiência demonstra que nem todos reconhecem o mal que praticaram ou estão praticando.
Podem continuar a perseguir seus desafetos.O único meio de acabar com o círculo vicioso das perseguições e vinganças,é a prece em favor dos Espíritos ainda em desequilíbrio,e a retribuição do mal com o bem.Quebra-se então a cadeia do ódio,que só magoa e retarda o progresso,a que todos nós estamos destinados.
    Os bons Espíritos ajudam-nos,incentivando-nos à paciência e a resignação,quando estamos em dificuldades.Muitas vezes andamos de maneira errada,na elaboração e execução dos nossos projectos.Se nos obstinamos por um caminho que não devemos seguir,os Espíritos nada têm a ver com nossos insucessos.
     Quando algo de venturoso nos acontece,devemos agradecer primeiramente a Deus,sem cuja permissão nada se faz,a Jesus nosso Mestre e depois aos bons Espíritos,que são os agentes de Sua vontade.

                      (Texto extraído do Livro encadernado CIEDE - Ciclo Introdutório de estudo da Doutrina Espírita - Fergs)