terça-feira, 8 de dezembro de 2009

"Acidentes e Desastres".


Frequentemente indagamos a respeito daqueles que amamos e que morrem em acidentes e desastres. A primeira coisa que se questiona é: "Eles sentem dor?" A resposta é sempre a mesma:"Não.Na hora do acidente,da queda do avião,ou do terremoto, o espírito é rapidamente liberado do corpo físico. A pessoa pode ter sentido medo ou pânico antes,mas não há dor física na hora da morte. A dificuldade nas mortes dessa natureza é o sofrimento dos que sobrevivem."
Vemos tantos acidentes e desastres na TV todas as noites,que eles parecem ser ocorrências comuns hoje em dia. considerando que a morte nesses casos é súbita,inesperada e,em termos humanos,prematura, o efeito traumático nos sobreviventes é particularmente trágico. Ninguém está preparado para receber a notícia de que alguém que ama morreu num acidente de carro ou na queda de um avião.
Parece totalmente irreal.
Como lemos nos depoimentos dos pais que perderam filhos em acidentes,não há maneira fácil de lidar com essa súbita e trágica perda da vida. O choque é tão grande que a maioria dos sobreviventes é lançada num estado de intensa perturbação. Questionam o fato e se perguntam por que ocorreu com seu ente querido. Essas perguntas normalmente  os perseguem por um longo tempo. Após o choque,os menbros da familia geralmente sentem muita culpa por terem sobrevivido. " Por que não disse a ele para me telefonar se fosse chegar tarde? Por que não disse a ela para ficar e mudar o vôo para o próximo dia? Por que não o levei de carro para casa,em vez de deixá-lo tomar o ônibos?"
Quando estamos presentes na hora do acidente,nós nos sentimos culpados por sobrevivermos. "Por que minha filha,e não eu?" Esses pensamentos podem atormentar uma pessoa e levá-la a alguma doença séria. Também pode ocorrer que membros da família acusem o sobrevivente.
Quando se perde um filho de repente, o casamento passa por grande tensão. Não é incomum que marido e mulher se separem ou se divorciem após a tragédia. De alguma forma eles culpam um ao outro e a si mesmos. Não conseguem se acostumar com a perda. Não conseguem nem mesmo conversar a respeito dela. As lembranças são simplismente dolorosas demais.
Os irmãos também se sentem desconfortáveis. Perguntam-se se não deveriam ter morrido no lugar do favorito,irmão ou irmã. Os pais estão de tal maneira mergulhados no sofrimento,que prestam pouca atenção aos que vivem. O medo também permeia a vida cotidiana dos irmãos. Sentem-se expostos e vulneráveis. Por isso é importante todos os membros da familia expressarem seus sentimentos conversando uns com os outros.
Do ponto de vista espiritual,não há acidentes. Como pudemos depreender dos relatos acima,os espíritos sempre têm algo a aprender,e cada um escolhe aquela morte em particular para concluir alguma lição ou capítulo essencial para o crescimento da alma. Pode ser extremamente difícil para nossa mente humana entender isso,mas é a verdade. Ninguém MORRE acidentalmente. Apesar de trágico e devastador,é uma experiência necessária para o que morre,assim como para os que sobrevivem. Todos tiram proveito da experiência e é só com o tempo que cada um descobre o que aprendeu.

Qual o destino do homem,após a morte física?Quais as causas do temor da morte?Existem o Céu e o Inferno?A antiga crença nos anjos e demônios merece crédito? Como procede a Justiça Divina?


... Embora os Espíritos estejam por toda parte,os mundos são as sedes ondes eles se reúnem,de preferência,em razão da anologia que existe entre eles e aqueles que os habitam. Ao redor dos mundos avançados afluem os Espíritos superiores;ao redor dos mundos atrasados,pululam os Espíritos inferiores.A Terra é ainda um destes últimos.Cada globo tem,pois,de alguma forma,sua população própria em Espíritos encarnados e desencarnados,que se alimentam,em maior parte,pela encarnação e a desencarnação dos mesmos Espíritos.Essa população é mais estável nos mundos inferiores,onde os Espíritos são mais apegados à matéria,e mais fluentes nos mundos superiores.Mas,dos mundos,focos de luz e de felicidade,os Espíritos se deslocam para mundos inferiores ,para semearem aí os germes do progresso,e levarem a consolação e a esperança,erguer os ânimos abatidos pelas provas da vida,e,por vezes,aí se encarnam para cumprirem a sua missão com mais eficácia.
( OBS: Allan Kardec,quando redigiu seus livros,escreveu para o povo,em linguagem simplis,e,sendo esta uma tradução literal,a linguagem simplis original ficou preservada.
Além disto,e principalmente,o tradutor respeitou a integridade do livro,que deve ser considerado sagrado,e não acrescentou nem sua opinião pessoal,nem notas de rodapé que não estavam no original)
* O Texto acima foi extraido do livro "O Céu e o Inferno" ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo,
Capitulo III item 17***.