sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O DESPERTAR DO ESPIRITO ( ALCOOLISMO E TOXICOMANIA)


     A falta de ideal,de objetivo existencial,de fatores que proporcionem a auto-realização,de conduta religiosa otimista,de solidariedade fraternal,de afetividade equilibrada,constituem armadilhas que precipitam os incautos nos fossos terríveis da loucura,do suicídio,do homicídio...
    A própria busca dos alcoólicos,assim como dos tóxicos,decorre de uma necessidade inconstante de autodestruição,fugindo pelos corredores estreitos do prazer alucinado até à consumpção,por não dispor de espaço emocional para a alegria ampla,nem as experiências gratificantes do prazer natural.
    É uma chaga social e moral das mais graves o alcoolismo,porque muito bem aceito nos conglomerados humanos,por significar nos grupos economicamente elevados um status correspondente ao poder,à gloria,à fama,ao destaque... e nos guetos representar um mecanismo de fuga da realidade; de igual forma é a asfixia na ilusão.
    Paradoxalmente,a sociedade receita a ingestão de bebidas alcoólicas nas suas reuniões e festas como sendo a melhor forma de expressar o júbilo,porque,na maioria das vezes,aqueles que acorrem a esses encontros festivos estão fugindo da solidão,dos conflitos pessoais e familiares,do estresse do trabalho,das injunções do superego castrador e exigente,afogando as ansiedades e os medos nos delírios do falso prazer.
    Bebe-se socialmente,em grupos elevados ou a baixo contexto econômico;gera-se dependência,sem reconhecer-se a gravidade do fenômeno até o momento quando o indivíduo se torna alcoólico e o retorno é quase impossível.
     Da mesma forma,o uso de drogas e estimulantes umas e alucinatórias outras,que geram estados alterados de consciência,têm os seus estímulos nos grupos de desajustados que se reúnem por afinidades de propósitos e de comportamentos,permitindo-se as fugas espetaculares da realidade que temem anular,para as viagens ligeiras e traiçoeiras da volúpia dos prazeres falsos e de consequências imprevisíveis...
     O rico,utiliza-se do whisky,da cocaina,do tabaco de havana,enquanto o pobre usa aguardente,o crack,o tabaco de segunda ou nenhuma categoria,buscando idêntico resultado,que é o abandono de si mesmo nos  resvaladouros da loucura. O primeiro,começa de forma elegante,enquanto o segundo se entrega sem qualquer escrúpulo nem estética,confundindo-se ambos no mesmo charco da promiscuidade e da insensatez.
    Nos delírios que o álcool e a droga proporcionam,a insegurança do paciente faz-se substituída pelo destemor e valentia,que são resultados da irresponsabilidade soterrados no inconsciente pelos fatores dissolventes da personalidade.
    O amor,porém,é sempre o grande auxiliar que a família deve proporcionar aos dependentes de um como do outro vício devastador,a fim de restituir-lhes a autoconfiança,a disposição para submeterem-se à terapia conveniente,ao entendimento dos objetivos da existência,que deixaram de ter qualquer valor para suas existências fanadas.
     Por outro lado,as organizações não governamentais especializadas na ajuda aos viciados dispõem de um valioso arsenal de auxílios,que colocam à disposição dos interessados,como resultado da experiência com inúmeros pacientes,ao tempo em que podem equipar a família de recursos psicológicos e fraternais,para contribuírem em favor dos resultados salutares que todos anelam.
    Pode-se considerar,na atuatratam de dois terríveis flagelados destruidores,que descarregam suas adagas sobre a sociedade,conspirando contra o equilíbrio e a harmonia do cidadão como indivíduo e da humanidade como um todo.
    As estatísticas apresentam dados alarmantes,que não são levados em consideração por muitas comunidades nem pelos governos de muitos povos,cujos líderes são exemplos infelizes do consumo do álcool e das drogas,particularmente,também,em determinados redutos artísticos,nos quais a ausência de confiança nos próprios valores induz suas vítimas em potencial a recorrerem a esses expedientes perturbadores,que lhes concedem efêmera duração nas carreiras que abraçam.
    A terapia para essas dependências deve ser iniciada sem qualquer relutância quanto antes e com seriedade,porquanto a intoxicação orgânica que produzem,com certa facilidade traz de volta o usuário ao seu hábito doentio.
    O idela será o esforço saudável para evitar-se a contaminação perigosa,que se inicia,ingenuamente,como experiência descomprometida,na infância como na juventude sem discernimento,podendo surgir em qualquer momento de depressão,ou de necessidade de auto-afirmação,ou de evasão da responsabilidade ante desafios ou emergências emocionais.
    A profilaxia é mais segura que o tratamento,face à ausência de quaiquer danos cerebrais,nervosos,dos aparelhos respiratórios e digestivo...
     Sejam pois,quais forem que se apresentem os convites para embalos e experiências alcoólicas,a fim de que sejam conquistados olvides a questão desagradáveis ou realizações fantasiosas,o enfrentá-los é a mais correta atitude psicológica e social,ética e humana que cabe ao indivíduo eleger.
(Texto extraido do livro "O despertar do Espirito" / Joanna de Ângelis- Divaldo P.Franco)
*Analisando e apresentando soluções para muitos dos distúrbios psicológicos da atualidade,a nobre
Benfeitora Joanna de Ângelis orienta o leitor a encontrar a saúde emocional,psíquica e espiritual,de
fundamental importância para a de natureza física e social*.

O VALOR DA PRECE,EM NOSSA VIDA DIÁRIA

      ....Longe vão os tempos em que os homens sentiam necessidade de pedir a outrem para orar por sí à Deus,quando poderiam fazê-lo eles próprios.Esses tempos passaram e longe vão.
Os homens do presente devem firmar em suas mentes que a ninguém precisam recorrer para isso,e também que DEUS muito aprecia e até agradece a prece de cada um,seja qual for a linguagem em que o façam.Isto porque não é a linguagem que importa na elevação da prece,mas unicamente o sentimento,tão claramente aquele que parte do homem culto como o expressado pelo homem destituido de instrução.O sentimento que dita e acompanha a oração à divindade,é unicamente o que conta para ele,e jamais a frase culta,burilada,proferida por certo número de pessoas.
A prece deve  expressar os anseios da alma em seu coração em forma simples,sem necessidade do uso de fórmulas pré-fabricadas sempre que o ser humano se prepara para orar,o seu pensamento se antecipa. A esse ato,atraindo imediatamente as atenções de DEUS sobre sí.
Habituai-vos então ,todos vós que encontrais em meio às lutas da vida terrena,a orar diariamente com simplicidade,fazendo à Deus a vossa confidência como se o fizesseis ao nosso amigo mais íntimo,ou ao vosso próprio Pai. Ficai certos disso e colhereis os mais excelentes resultados.
    A prática da oração (prece) como hábito diário por uma alma encarnada,produz em seu coração certa luminosidade que vai crescendo,se ampliando a cada nova oração,até se tornar um poderoso foco de luz espiritual. Esse foco de luz espiritual é a fé,aquela chama que jamais  se apaga e tende a crescer com o decorrer dos séculos e milênios. Semelhante chama ou foco de luz espiritual,representa uma força atrativa da alma para o alto,e tão poderosa em muitos casos,que uma vez desprendida do seu invólucro de carne,ela se eleva instintivamente para o mundo espiritual,atraída por outros focos semelhantes que nele vivem. Esta é a explicação da importância na prece(oração) na vida dos seres encarnados,uma ou duas ou mais por dia....
(Texto extraido do Livro "Nova Ordem de Jesus/volume 1" / Diamantino Coelho Fernandes)

"A Paternidade De Deus."

     É voz popular a afirmativa de que "Deus é Pai".
Notoriamente,essa paternidade decorre do fato de ter-nos criado a partir da sua perfeita sabedoria,da sua perfeita lucidez,do seu entendimento de que cada uma das criaturas deveria,a fim de deter o mérito de todas as suas conquistas e dos seus progressos,ser responsável por seu próprio crescimento. Daí,não haver criado nenhum dos seus filhos pronto,acabado,perfeito,de modo a permitir-lhe galgar os passos da sua evolução.
    Deus é Pai porque criou tudo e todos,estabelecendo que todos deverão aprender a administrar tudo,ao longo das experiências evolutivas.
    Deus é Pai porque faz questão de situar Sua criação devidamente ,matriculada em estabelecimentos de ensino,que consigam retirá-la da ignorância,abrir-lhe o entendimento a respeito de cada peça do universo.
    Deus é Pai porque se propõe a tomar as lições de Seus filhos,verificando se os ensinamentos da vida abundante foram assimilados,de fato,por eles.
    Deus é Pai porque não tem o vezo de punir para,somente,exercer um supremo poder. O que deus nos permite é o resgate das faltas cometidas,a fim de que se alimpe a alma. O que Deus outorga a cada um é o exercício do livre-arbítrio,a partir de cuja utilização alcança a ventura ou a desventura,em razão de ser cada vez mais senhor do seu destino,na medida em que evolui sob o olhar da Divindade.
    Deus é Pai porque renova os ensejos das realizações,mostrando a sua capacidade de entender e amar,oportunizando o avanço gradual e contínuo para a vivência feliz que todos anelamos.
    Deus é Pai porque nos agasalha ante a frialdade que costuma nos alcançar o âmago do ser,por aconchegar-nos e confortar-nos ,na hora da lágrima de dor,e por equilibrar-nos em cada momento da existência sobre o mundo,seja esse momento harmônico ou atormentado.
    Deus é Pai porque nos enseja a capacitação nas aprendizagens mais específicas ou mais gerais; porque nos esclarece sobre os pontos mínimos ou agigantados da vida e porque nos impulsiona,enfim,para que galguemos os mais altos céus.
    É sobremodo importante que reconheçamos em  Deus o nosso Pai,que providencia tudo,após o Seu olhar previdente,pronto para atender-nos,sem menosprezar a nossa própria possibilidade de desenvolver-nos,de acordo com o degrau de progresso alcançado,em qualquer tempo.
   Contudo,junto a esse entendimento quanto à paternidade divina,os seres humanos têm necessidade de portar-se quais filhos do Grande Senhor,atentos e atenciosos,aplicados e obedientes,fraternos e cooperadores,fazendo jus a essa condição que nos torna venturosos sobre a Terra:
a condição de filhos de Deus.

( Texto extraido do Livro "Em Nome de Deus" / Raul Texeira / Pelo Espírito José L. Neto.)