terça-feira, 20 de outubro de 2009

ELES VIVEM.

Ante os que partiram,precedendo-te na Grande Mudança,não
permitas que o desespero te ensombre o coração.
Eles não morreram.Estão vivos.
Compartilham-te as aflições,quando te lastimas sem consolo.
Inquietam-se com a tua rendição aos desafios da angústia,quando te
afastas da confiança de DEUS.
Eles sabem igualmente quanto dói a separação.
Conhecem o pranto da despedida e te recordam as mãos trementes
no adeus,
conservando na acústica do Espírito as palavras que pronunciaste,
quando não mais conseguiam responder às interpelações que articulaste
no auge da amargura.
Não admitas estejam eles indiferentes ao teu caminho ou à tua dor.
Eles percebem quanto te custa a readaptação ao mundo e à existência
terrestre sem eles e quase sempre se transformam em cirineus de
ternura incessante,amaparando-te o trabalho de renovação ou enxugando-te
as lágrimas quando tateias a lousa ou lhes enfeita a memória perguntando porque...
Pensa neles com saudade convertida em ORAÇÃO.
As tuas preces de amor representam acordes de esperança e devotamento,
despertando-os para visões mais altas da vida.
quando puderes,realiza por eles,as tarefas em que estimariam prosseguir e
te-los-ás contigo por infatigáveis zeladores de teus dias.
se muito deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que te prendes
ao mundo,para muitos outros deles és o apoio e o incentivo
para a elevação que se lhes faz necessária.
Quando te disponhas a buscar os entes queridos domiciliados no
Mais Além,não te detenhas na terra que lhes resguarda as últimas relíquias
da experiência no plano material...
Contempla os céus em que mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus e
ouvirás a voz deles no próprio coração,a dizer-te que camainharam na direção
da noite mas sim ao encontro de Novo Despertar.

Emmanuel.
(Extraido do livro "Retornaram Contando "/Psicografia Francisco Xavier)

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